A JICA analisou os efeitos de escavações no canal principal do rio Iguaçu para descobrir quais seriam os níveis das enchentes em União da Vitória. Para a realização destas simulações foram mapeadas as profundidades, as áreas de várias seções entre as duas cidades.

Foram feitas tentativas para saber qual seria a redução nos níveis de enchente na cidade, escavando o leito do rio em 3 e 5 metros.

A análise e os resultados das simulações foram os seguintes:

Escavação 1

Uma escavação de 3 metros, começando em Porto Vitória, na cota 737,00m (na seção BAT-1B - nas corredeiras) e terminando em União da Vitória na cota 738,40m (na seção transversal 13.GPF-próxima à ponte da estrada de ferro) com todo o leito do rio em um gradiente médio de 1:20.000:

- Remoção de cerca de 2 milhões de metros cúbicos de pedras;

- Custo de 130 milhões de dólares;

- Redução dos níveis da enchente de 1983 é de 30 centímetros.

Escavação 2

Uma escavação mais profunda, agora de 5 metros, começando em Porto Vitória na cota 735,00m (BAT-1B) e, terminando em União da Vitória na cota 736,50m (l3.GPF) com o leito do rio dentro de um gradiente médio de 1:20.000:

- Remoção de cerca de 7 milhões de metros cúbicos de rochas;

- Custo de 430 milhões de dólares;

- Redução de 60 CENTÍMETROS no nível de uma enchente igual à de 1983.

As duas situações analisadas são financeiramente inviáveis, porque a redução dos níveis em futuras enchentes não é significativa. Por isto, a JICA optou pelo zoneamento, organizando o uso do solo e a construção do dique. Além disso, os riscos de se comprometerem a estrutura das pontes e das margens do rio fizeram com que os técnicos japoneses abandonassem esta alternativa.